Novidades e um pouco mais sobre a capa de “The Wind Through The Keyhole”

2013 reservará MUITAS novidades relacionadas ao Tio King para o Brasil A Editora Suma de Letras, responsável pela publicação do material do dele por aqui, anunciou recentemente mais um inédito do mestre do Terror moderno para o ano que vem. Agora além de “22/11/63” teremos também a versão brasileira oficial de “The Wind Through The Keyhole” (O Vento Através da Fechadura, em tradução livre). Ainda, segundo o fã site KOM, Também teremos o lançamento do quinto encadernado da Torre e dos outros livros da série em formato pocket, muito provavelmente pelo selo “Ponto de Leitura”. Também teremos versões pockets dos livros “Sobras da Noite”, “Pesadelos e Paisagens Noturnas” e “Quatro Estações”…

Ainda sobre a Torre, tive o prazer de conversar com o pessoal do estúdio Platinum FMD, responsável pela criação da capa do oitavo livro da Torre Negra (e também pela premiadíssima capa de “Sob a Redoma”, que foi lançado recentemente no Brasil) e o Flávio Albino me deu mais detalhes sobre a criação da capa (segue abaixo). Quem quiser conferir um pouco mais sobre o estúdio pode dar uma passadinha na página deles no facebook ou no site oficial.

Em janeiro de 2009, o estúdio recebeu um telefonema do agente de Nova Iorque dizendo que Stephen King era – pasmem – nosso fã e queria que fizéssemos a capa do livro Under the Dome.

Começamos o trabalho com um sketch do próprio Stephen King de um domo com um cachorro na frente. Tivemos a ideia de fazer a capa de forma que metade do domo ficasse na frente e a outra metade, com o avião, na parte de trás do livro, para criar mais suspense. No final das contas, o trabalho valeu a pena. A capa fez bastante sucesso e chegou a ser premiada pela revista americana PDN, uma espécie de bíblia do ramo da fotografia. O cliente gostou tanto que o convite para fazer a capa de The Wind Through the Keyhole veio em março de 2011.

Recebemos o manuscrito em maio depois de, claro, assinar diversos termos de confidencialidade. Começamos a leitura e em seguida fizemos um brainstorm para a capa – dessa vez não havia qualquer desenho ou ideia do autor. Aos poucos chegamos à conclusão de que a história central deveria ser o tema da capa, pois o livro trata de uma história dentro de outra história, dentro de outra história!

Decidimos que outro elemento importante era o dragão. Não somente pela história, mas pelo efeito visual que teria na capa. Quando enviamos nosso layout, veio um pedido do cliente: colocar o tigre na capa também. Mas havia um porém: na história o tigre fica em um lugar alto, longe de onde estaria o personagem central que caminha pelo pântano. Como colocar todos eles juntos em uma capa bidimensional? Resolvemos esse problema colocando o tigre em primeiro plano, como que olhando para baixo, vendo o personagem principal em sua saga para encontrá-lo. Todo mundo adorou.

No último minuto, o Flávio (Albino), vascaíno fanático, resolveu colocar uma cruz de malta no peito do personagem principal. Ele diz que é o amuleto do Tim, para dar sorte. Se deu sorte, eu não sei, mas essa história já gerou até capa no globo esporte online.

Uma parte legal de trabalhar nessa capa foi a liberdade criativa que nos foi dada. Pudemos soltar a criatividade e entrar de cabeça no mundo criado por Stephen King, de quem somos fãs. Esse tipo de trabalho é o sonho de qualquer profissional, e esperamos fazer muitas capas para o Sr. King.

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9 respostas

  1. Pelo amor de Deus Objetiva, aqui vai uma súplica: Menos livros pockets e mais relançamentos antigos(Angústia, Cujo, Tommyknockers, Elipse Total…) e inéditos(Hearts In Atlants, The Colorado Kid…).

    É legal ver a editora mais interessada no King, mas por outro lado está faltando explorar mais o restante da obra, ao invés de lançar (com o perdão da expressão)caça-níqueis para arrecadar mais com o que já se encontra no mercado.

  2. Rá eu lembro que fiz um post aqui no site sobre essa homenagem vascaína na capa do livro.

    faz o link das noticias ai Edi.!

  3. Assim como o post do Cristiano, bem legal essa conversa com o pessoal que fez as capas. Tomara que, a exemplo de Sob a Redoma, a Suma mantenha a mesma capa para The Wind Throught the Keyhole.

  4. Só uma pergunta (uns meses atrasado, é verdade), mas a capa da versão brasileira de “The Wind Through The Keyhole” não vai ser a mesma da americanan, né?
    Se for, vai destoar completamente do resto da saga, vai ficar uma coisa perdida. Que a Suma não cometa esse erro!

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