Adaptação da semana: “Cujo” (1983)

Título original: Cujo
Gênero: Terror
Duração: 91 min
Ano de lançamento: 1983
Direção: Lewis Teague
Roteiro: Lauren Currier
Produção: Robert Singer
Música: Charles Bernstein
Orçamento: 5 milhões
Elenco: Dee Wallace Stone (Donna Trenton); Danny Pintauro (Tad Trenton); Daniel Hugh Kelly (Vic Trenton); Christopher Stone (Steve Kemp); Ed Lauter (Joe Camber); Kaiulani Lee (Charity Camber); Billy Jayne (Brett Camber)
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0074285

Trailer

 

Crítica

A historia se passa na cidade ficticia de Castle Rock, no Maine, onde Cujo, um cão da raça São Bernardo que pertence a Joe Chamber, é mordido por um mocergo infectado com o vírus da raiva, enquanto persegue um coelho nos campos ao redor de sua casa.

Apesar da história central poder ser resumida perfeitamente em poucas linhas (como visto no paragráfo anterior), “Cujo” não se limita a mostrar apenas um cachorro louco matando um monte de gente (ta ok, grande parte do filme sim, mas não o todo rs). Temos abordadas na pelicula, diversas outra questões que, assim como no livro, também foram tratadas com um certo grau de sutileza, mas que não escapam aos olhos de um leitor ou telespectador mais atento, mostrando que, apesar de central, a história de cujo funciona mais como um pano de fundo para o desenvolmimento mais complexo da trama. A mulher de Joe, Charity, por exemplo, está constantemente preocupada com a influência negativa que seu marido problematico pode estar exercendo em seu filho. Há também a questão da traição da esposa de Vic com o restaurador de móveis itinerante Steve Kemp e também do alcoolismo (como é do conhecimento de grande parte dos fãs do mestre, King sofreu durante anos com o alcoolismo, antes de se curar do seu vicio) retratado no personagem Gary Pervier, um herói da segunda guerra mundial que se tornou um misantropo alcoólatra.

Apesar da tentativa e de funcionar bem como adaptação, o roteiro é enxuto, sem muitas surpresas. A caracterização do cão raivoso e os efeitos especiais deixaram um pouco a desejar. Devemos levar em consideração, é claro, a época em que o filme foi produzido e o orçamento limitado (5 milhões), além do fato de que não deve ser muito fácil transformar um dócil São Bernardo em uma máquina de matar enfurecida, ainda mais com os recursos limitados de uma época onde não se falava (ou se falava pouco) em computação gráfica e efeitos especiais ultra-mega-power realistas. Apesar dos pesares, “Cujo” é um filme divertido que, na época em que foi lançado, ainda levou para casa a estatueta de melhor filme de terror do Saturn Award, além de uma ótima bilheteria que rendeu US$ 21.200,000 para os cofres da Warner Bros, apenas nos Estados Unidos.

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2 respostas

  1. Realmente “Cujo” é uma histórias com um enredo não muito complexo, mas claramente não deixa de ser bom. Castle Rock assim como Derry e outras cidades é muito importante no universo criado por King.

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