News: Divulgada capa brasileira e outros detalhes do inédito “Sob a Redoma”

A Editora Suma de Letras, responsável pela publicação do material do Tio King aqui no Brasil, divulgou a capa oficial de “Sob a Redoma”, novo título inédito que será lançado por aqui em Outubro (mais precisamente no dia 1º). E dessa vez me parece que os deuses da literatura finalmente ouviram minhas preces… A capa adotada foi a mesma da versão norte-americana (muito bonita, diga-se de passagem) desenhada, inclusive, por um brasileiro (o ilustrador e designer carioca Flávio Albino,  sócio do estúdio Platinum FMD, o mesmo que está por trás da belissíma ilustração de “The Wing Through the Keyhole”).

A Suma também divulgou um trecho do livro em seu site oficial, que você pode ler clicando aqui. O livro virá no formato 16 x 23 e terá cerca de 960 páginas. A tradução ficou a cargo de Maria Beatriz Medina. Segue abaixo a imagem e a sinopse oficial do livro.

“Apurado e vigoroso desde o início. (…) Difícil de deixar de lado.” — New York Times

“Sob a redoma se move com tanta rapidez e prende o leitor tão absolutamente que o deixa quase paralisado.”— Newsday

“Propulsivamente intrigante. (…) Surpreendemente viciante.” — USA Today

Stephen King é um autores mais prestigiados do mundo. Com mais de 350 milhões de livros vendidos, dezenas de prêmios literários recebidos e adaptações de suas histórias para cinema, televisão, teatro e até música, o americano continua escrevendo em ritmo intenso. Em Sob a redoma, apontado pelo jornal New York Daily News como um retorno de King aos “dias de glória de A dança a morte”, o mestre do suspense apresenta uma angustiante história de luta pela sobrevivência.

Na trama, em um dia como outro qualquer em Chester’s Mill, no Maine, a pequena cidade é subitamente isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias. Ninguém consegue entender o que é esta barreira, de onde ela veio e quando — ou se — ela irá desaparecer.

Os moradores de Chester’s Mill percebem que terão de lutar por sua sobrevivência. Pessoas morrem, aparelhos eletrônicos entram em pane ao se aproximar da redoma e a situação fica ainda mais grave quando a cidade se vê exposta às graves consequências ecológicas da barreira. Para piorar a situação, James “Big Jim” Rennie, político dissimulado e um dos três membros do conselho executivo da cidade, usa a redoma como um meio de dominar a cidade.

Enquanto isso, o veterano da guerra do Iraque, Dale Barbara, é reincorporado ao serviço militar e promovido à posição de coronel. Big Jim, insatisfeito com a perda de autoridade que tal manobra poderia significar, encoraja um sentimento local de pânico para aumentar seu poder de influência. O veterano se une a um grupo de moradores para manter a situação sob controle e impedir que o caos se instaure. Junto a ele estão a proprietária do jornal local, uma enfermeira, uma vereadora e três crianças destemidas.

No entanto, Big Jim está disposto até a matar para continuar no poder, apoiado por seu filho, que guarda a sete chaves um segredo. Mas os efeitos da redoma e das manobras políticas de Jim Rennie não são as únicas preocupações dos habitantes. O isolamento expõe os medos e as ambições de cada um, até os sentimentos mais reprimidos. Assim, enquanto correm contra o pouco tempo que têm para descobrir a origem da redoma e uma forma de desfazê-la, ainda terão de combater a crueldade humana em sua forma mais primitiva.

King já declarou que grande parte de seus romances tem alusões a conteúdos políticos. O autor afirmou, em entrevista à revista Time, que construiu as atitudes totalitárias de Big Jim Rennie como uma alusão à Guerra do Iraque e às políticas intervencionistas de George W. Bush. Sem poupar o ex-presidente do EUA de referências negativas no livro, o mestre do suspense foi elogiado por veículos internacionais por sua originalidade e vigor.

Outros reconhecidos autores de suspense, como Neil Gaiman e Dan Simmons, também não pouparam elogios a este novo romance de King. Com seus direitos comprados pela Dreamworks Pictures, de Steven Spielberg, para adaptação a uma série de televisão, Sob a redoma é um thriller que traz como reflexão a potencialidade das ações humanas para o bem e o mal.

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13 respostas

  1. É, o fato de eles materem a capa americana foi melhor ainda, estava até com medo do que poderiam fazer com ela!!
    Agora é esperar e ir guardando grana, pois barato não será!

    1. Verdade Walter, barato não vai ser mesmo! O bizu é ficar de olho no site Submarino logo qnd o livro for lançado, o site costuma deixar o preço bem em conta logo no início de um grande lançamento(este!).

      1. Pois eu prefiro a Saraiva, pra pré-venda é a melhor, envia antes do lançamento brasileiro.

        Pra mim, juntamente com a capa original de Duma Key, é a melhor que já “cobriu” os livros do Stephen King.

  2. Finalmente! King sendo publicado pela Objetiva/Suma das Letras a conta-gotas.

    Fui ver qual foi o último romance do King publicado aqui.. Duma Key, em 2009. De lá pra cá, apenas Ao Cair da Noite deu as caras em 2011. Apenas 3 inéditos em quatro anos!

    Triste.

    1. Ao que parece, depois que a Suma assumiu a frequência vai aumentar. Já está planejado para 2013 o novo livro, 22/11/63 e eu arriscaria dizer que em 2014 podemos ter Full Dark No Stars, que já teve os direitos comprados pela Suma.

      1. Tomara que sim. Lembro com saudades da época que a Objetiva lançava bastante material novo, seja inédito ou relançamento de livros da FA. De repente, largaram o King pra lá, pouquíssimo material inédito e uma infinidade de relançamentos deles mesmos, como esses pocket books. Resolveram fazer dinheiro com o King usando o material que eles já tinham.

        Hoje em dia eu me surpreendo com a grande quantidade de autores de literatura mais popular lançados no Brasil, boa parte eu nunca ouvi falar. E ao mesmo tempo fico pasmo vendo um nome como Stephen King, com vários títulos ausentes no mercado nacional, seja por estarem esgotados desde os tempos da FA, ou por nunca terem sido editados por aqui.

        Acho uma lástima. Que venham melhores anos para Stephen King no Brasil, pq os últimos foram tristes.

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