“Pode um Romancista ser produtivo?” e “O Limiar do Horror” por: Stephen King

Além de prolífico escritor de romances, contos e novelas, Stephen King também é um assíduo autor de artigos de opinião e críticas literárias, em sua maioria publicadas na versão online do jornal “The New York Times”. Hoje estamos trazendo dois artigos dele, traduzidos para o português, que ajudam a compreender um pouco mais sobre como funciona a mente do Escritor/Leitor Stephen King. No primeiro ele fala um pouco mais sobre a questão da “Produtividade VS Qualidade” (Podem os autores produzir algo em quantidade e com qualidade!?). O artigo foi originalmente publicado na seção de opinião do “N.Y. Times” com o título “Can a Novelist Bee Too Productive?” (“Pode um Romancista também ser produtivo?”, em tradução livre) e para quem quiser conferir o link original, estou postando aqui. A versão traduzida saiu na seção Cultura/Cinema do jornal “Estadão” e a responsável pela tradução foi Anna Capovilla. Já o segundo texto, “The Edge of Horror”, trata-se da introdução do livro The Rim of Mornig: Two Tales of Cosmic Horror (“A Orla da Manhã: Dois Contos de Horror Cósmico”, em tradução livre) de William Sloane, que foi lançado no mês passado nos EUA. Nele, além de apresentar uma breve biografia de Sloane, Stephen King fala um pouco mais sobre como foi a experiência de ter conhecido as histórias desse autor.

Pode um Romancista também ser produtivo?

Por: Stephen King

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Eleanor Davis

Na crítica literária, há muitos postulados tácitos; um deles é que, quanto mais escrevermos, menos notável poderá ser nossa obra. Joyce Carol Oates, autora de mais de 50 romances (sem contar 11 que ela escreveu sob os pseudônimos de Rosamond Smith e Lauren Kelly), compreende perfeitamente quão pouca utilidade têm os críticos para os escritores prolíficos. Em um dos seus diários ela escreveu que tinha a impressão de estar criando “certamente bem mais do que o mundo literário permite que um escritor ‘sério’ escreva”.

E como acontece com a maioria dos postulados que se referem a percepções subjetivas, a ideia de que a escrita prolífica iguala a escrita ruim deve ser tratada com precaução. Em termos gerais, isto parece verdadeiro. Com certeza ninguém introduzirá o escritor de romances de mistério John Creasey, autor de 564 livros sob 21 pseudônimos, ao Hall Literário dos Heróis; tanto ele quanto a sua criação (o Toff, o inspetor RogerWest, Sexton Blake, etc.) foram em grande parte esquecidos.

O mesmo é válido para a romancista britânica Ursula Bloom (mais de 500 obras publicadas sob diversos pseudônimos), Barbara Cartland (mais de 700) e uma quantidade de outros. Lembramos da famosa definição dada por Truman Capote a respeito de Jack Kerouac: “Aquilo não é escrever, é datilografar.)

Entretanto, alguns escritores prolíficos produziram uma profunda impressão na consciência do público. É o caso de Agatha Christie, indubitavelmente a escritora mais popular do século 20, cuja obra continua sendo totalmente reeditada. Ela escreveu 91 romances, 82 sob seu nome verdadeiro e nove sob um nome fantasia – Mary Westmacott – ou seu nome de casada, Agatha Christie Mallowman.

Estes romances talvez não sejam obras literárias, mas são muito superiores à produção insossa de John Creasey, e alguns deles são extremamente bons. Agatha criou dois personagens – Miss Marple e Hercule Poirot – que alcançaram uma espécie de imortalidade. Além disso, é preciso notar a unidade estilística e temática dos romances da autora (o calor aconchegante dos ambiente e dos estereótipos britânicos, colocados no contexto de sua apreciação surpreendentemente fria da natureza humana), e será preciso analisar estes inúmeros livros sob uma luz diferente.

Pode-se dizer o mesmo a respeito do prolífico escritor de meados do século 20, John D. MacDomald. Seus romances da série de Travis McGee agora parecem embaraçosamente datados, e muitas das suas mais de 40 obras individuais são uma mistura indigesta de Ernest Hemingway e John O’Hara. Entretanto, quando MacDomald esqueceu os seus heróis literários e escreveu unicamente para si mesmo, fez obras impressionantes. Os seus melhores romances, The End of the Night e The Last One Left, atingem o patamar daquele animal que tem a capacidade de se transformar que definimos como a literatura americana.

Ninguém em seu juízo perfeito afirmaria que a quantidade garante a qualidade, mas sugerir que a quantidade nunca produz qualidade me parece uma afirmação esnobe, ilógica e claramente inverídica.

Consideremos ainda a outra extremidade do espectro. Donna Tartt, uma das melhores romancistas americanas a despontar nos últimos 50 anos, publicou apenas três romances desde 1992. Johathan Franzen, o único romancista americano que se equipara a ela, publicou cinco (seu mais recente, Purity, será lançado na próxima terça-feira).

É fácil analisar estas poucas obras, cada uma de qualidade extraordinária, e concluir que, quanto menos, melhor. Talvez: Philip Roth, escritor que se aposentou recentemente, escreveu muito mais obras do que os dois juntos, e Our Gang foi bem ruim. Contudo, American Pastoral me parece um romance muito melhor do que The Goldfinch de Tartt, ou Freedom de Franzen.

Eu sou um alcoólatra que se recuperou, não bebo há quase 27 anos, e atualmente é raro passar pela minha cabeça a ideia de beber. Entretanto, quando penso nestes oito romances de Tartt e Franzen – insuficientes para encher sequer um quarto de uma prateleira – lembro de um almoço num restaurante com minha esposa, não muito tempo depois de eu ter parado de beber.

Numa mesa vizinha havia duas senhoras idosas. Elas estavam conversando com grande animação a respeito dos seus respectivos pratos, enquanto seus copos de vinho branco, que haviam deixado pela metade, tinham ficado esquecidos no meio da mesa. Senti a imperiosa necessidade de me levantar e de falar com elas. Mas não seria correto. Na realidade, senti a necessidade de interpelá-las. De dizer: “Por que não bebem seu vinho? Está bem ali na frente das senhoras, Jesus Cristo. Alguns de nós não podem beber, não têm este privilégio, mas vocês podem, então por que não bebem?”

As longas pausas entre os livros de escritores tão dotados me deixam igualmente maluco. Posso compreender que cada um de nós trabalhe num ritmo diferente, e tenha um processo ligeiramente diferente. Posso compreender que estes escritores estejam se esforçando ao máximo, querendo que cada sentença – cada palavra – tenha um peso (ou, tomando emprestado o título de um dos melhores romances de Jonathan Franzen, tenha um forte movimento). Sei que não é preguiça, mas respeito pelo trabalho, e compreendo pelo meu próprio trabalho que a pressa acaba pondo tudo a perder.

Mas também compreendo que a vida é breve, e que no fim, nenhum de nós é prolífico. A centelha criadora irá enfraquecendo, e então a morte a apagará. William Shakespeare, por exemplo, não produz uma peça de teatro há 400 anos. A isto é que eu chamo de um longo período de esterilidade.

Esta não é uma tentativa de justificar minha própria fecundidade. De fato, publiquei mais de 55 romances. Usei um pseudônimo (Richard Bachman). Certa vez publiquei quatro livros em um ano (fantasmas de James Patterson … só que os meus eram mais longos, e foram escritos sem a ajuda de um colaborador). E sim, certa vez escrevi um romance (The Running Man) numa semana. Mas posso dizer, com total honestidade, que não tinha escolha.

Quando era jovem, minha cabeça era como um cinema lotado onde alguém acaba de gritar “Fogo!”, e cada um trata de procurar a saída imediatamente. Havia dias – não estou brincando e nem exagerando – em que eu achava que todo aquele vozerio no meu cérebro me levaria à loucura. Naquela época, eu tinha de 20 a 30 anos, pensava frequentemente no poema de John Keats que começa: “When I have fears that I may cease to be/ Before my pen has glean’d my teeeming brain…” (“Se tenho medo de meus dias terminar/Antes de a pena me aliviar o espírito …” na tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos)

Imagino que foi o que aconteceu com Frederick Schiller Faust, mais conhecido como Max Brand (e melhor conhecido como o criador do Dr. Kildare). Ele escreveu pelo menos 450 romances, façanha que se tornou mais memorável pelo fato de ele ser um homem doente e de ter morrido prematuramente aos 51 anos. Alexandre Dumas escreveu O Conde de Montecristo e Os Três Mosqueteiros – e cerca de outros 250 romances. E ainda Isaac Asimov, que vendeu seu primeiro conto aos 19 anos, produziu mais de 500 livros e revolucionou a ficção científica.

Minha tese é modesta: esta fecundidade é às vezes inevitável, e se justifica. A definição aceita – “produzir muitos frutos, ou folhas, ou muitos rebentos” – tem um tom otimista, pelo menos para mim.

Nem todos sentem desta maneira. Lembro de uma festa em que alguém que se definia árbitro do gosto literário brincou que Joyce Carol Oates era como a velha senhora que morava num sapato, e tinha tantos filhos que não sabia o que fazer. Na verdade, Oates sabe exatamente o que está fazendo, e por que está fazendo.

“Tenho mais histórias para contar”, escreve em seus diários, e “mais romances”.

Fico feliz com isso, porque quero lê-los.

O Limiar do Horror*

Por: Stephen King

O autor da fotografia de William Sloane da parte de trás da edição de 1964 de “The Rim of Morning” (“A Orla da Manhã”, em tradução livre) mostra um cavalheiro com olhos de águia com um cachimbo no canto de sua boca e um livro aberto em suas mãos. Ele está em uma livraria (talvez a sua própria), muitos livros alinhados na estante atrás dele. Isto parece justo, porque livros eram a vida de Sloane. Ele graduou-se em Princeton (turma de 1929), trabalhou para uma série de editoras, dirigiu o Conselho de Livros durante a segunda guerra mundial (onde livros eram tidos como “armas em uma guerra de ideias”, o que soa suspeitamente como uma propaganda para mim), e passou a servir como diretor administrativo da Universidade Rutgers Press. Ele também formou sua própria e bem respeitada editora, William Sloane Associates, e atuou no corpo docente da Conferência de Bread Loaf Writers’ em Vermont. Uma ocupada e produtiva vida de livros e leitura, você diria.

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William Sloane, provavelmente em sua biblioteca particular. Foto por: Dodd, Mead & Company

No entanto, havia mais amor em Sloane por livros do que apenas editar e publicar. Em 1930 ele também escreveu dois romances notáveis, “To Walk the Night” (1937) e “The Edge of Running Water” (1939), compostos principalmente nos fins de semana e à noite. (O outro único trabalho publicado de Sloane – tão longe quanto eu posso determinar – foi um conto chamado “Let nothing you Dismay”, que pode ser encontrado na antologia intitulada “Stories for tomorrow”, que ele editou).

É interessante notar que em 1937 ele conheceu Carl Jung e estava maravilhado por descobrir que aquele grande psicoterapeuta tinha lido “To Walk the Night” (em sua primeira versão, como uma peça) e sentiu que o conceito central do livro, de um “Viajar na mente”, se encaixava perfeitamente com a ideia de Jung de “anima”¹  como um arquétipo de libertação quase sobrenatural da mente inconsciente. Naquele mesmo almoço memorável, Sloane conheceu outro ídolo cujas ideias se refletiam em seus romances: JB Rhine, inventor das famosas Cartas de Zener²  e pioneiro (na universidade de Duke) no estudo da percepção extra-sensorial.

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Edward Gorey Charitable Trust

Embora Sloane fosse claramente um fã de ficção cientifica e familiarizado com o campo – editou as antologias “Stories for Tomorrow” e “Space, Space, Space” – nenhum desses romances era, estritamente falando, ficção cientifica. Eles são boas histórias, e podem ser lidos simplesmente por prazer, mas o que os torna fascinantes e os levam para um nível maior é o seu completo (e bastante alegre) desprezo para com as fronteiras do gênero.

Ambos os livros certamente contém elementos de ficção cientifica. Em “The Edge of Running Water”, Julian Blair está tentando entrar em contato com sua esposa morta por meio de uma máquina movida a eletricidade que ele criou para esse fim (embora ele tenha um medium espiritualista esperando, só para garantir). Em “To Walk the Night” o Professor LeNormand e seu aluno, o pobre desgraçado Jerry Lister, estão trabalhando em algo chamado “Uma crítica fundamental do Espaço-Tempo Continuum de Einstein”, um estudo que conduzirá eles até suas mortes.

Ambos os livros contém elementos de mistério. Muito de “Edge” é focado apenas em como a Sra. Marcy, a azarada dona de casa, conhece sua morte… claramente uma novela policial. Muito de “To Walk” é um tipo de “mistério de observatório fechado”: O que fez Lenormand queimar até a morte… é, claramente, uma novela policial. Nós entendemos que nenhum dos mistérios terá uma explicação estritamente racional, o que acrescenta uma ressonância a essas histórias que nenhum dos romances de Agatha Christie pode igualar. “To Walk the Night” deve muito mais a Charles Fort (The Book of the Damned, Wild Talents, Lo!) do que para os escritores de mistério ou horror da época.

Porque ambos os livros ignoram as convenções de gênero, os romances de Sloane são obras reais da literatura. Talvez não grande literatura; nenhum argumento será feito aqui neste sentido. Se alguém quiser grande literatura americana a partir dos anos trinta, deve ir para Hemingway, Faulkner e Steinbeck. Mas se compararmos estes romances com o que foi publicado em revistas de ficção cientifica como “Thrilling Wonder Stores” ou as chamadas “shudder pulps” como a “Weird Tales”, que diferença na linguagem, dicção, tema e ambição.

Sloan constrói suas histórias em parágrafos cuidadosamente trabalhados, cada um claro e direto. Ele é um homem da velha escola, que aprendeu gramática real na escola de gramática (com a diagramação de sentenças, suspeita-se) e provavelmente Latim no ensino-médio e na faculdade. Um capítulo de “To Walk the Night” é intitulado de “Cras Amet Qui Numquam Amavit,” que significa – porcamente traduzido – “Deixe amar amanhã quem nunca foi amado, e deixe que quem foi amado, ame amanhã.” É interessante para mim que a tradução inglesa tenha onze palavras a mais que a versão em Latim, mostrando a concisão admirável desse idioma. Por experiência própria, mesmo os maus contadores de histórias com uma sólida formação em Latim são incapazes de escrever prosa ruim, e Sloane tinha sérias considerações narrativas juntamente com suas habilidades básicas de escrita. A primeira sentença de “Edge” – “O homem para quem esta história foi contada pode ou não pode estar vivo” – é tão boa quanto qualquer abertura que eu já tenha lido em minha vida.

A cena de abertura de “To Walk the Night” é mais eficiente e menos atraente, mas a escrita, no entanto, brilha com graciosas notas espirituosas. “Ela levou a conversa em torno da questão dos tipos de inverno com todo o requinte de um fotógrafo infantil organizando um complicado agrupamento de crianças.” Está é uma metáfora que Raymond Chandler poderia ter feito, embora a versão de Chandler provavelmente fosse um pouco mais agressiva. Sloane também é alusivo de uma forma agradavelmente acadêmica que poucos escritores pulp dos seus dias poderiam ter sido. Em “To Walk”, ele escreve, “Talvez os italianos possam viver felizes nas encostas do Vesúvio, mas eu não sou esse tipo de pessoa.” É uma visão bacana do personagem-narrador, mas você tem que saber o que é o Vesúvio (e saber o que aconteceu lá) para realmente apreciar isso.

Apesar das armadilhas da ficção cientifica (um simples mover de mão autoral, na verdade), e algumas convenções do romance de mistério (muito interrogatório de testemunhas e, em “Edge” uma quantidade razoável de pegadas desorganizadas na lama), eu diria que estes são essencialmente romances de terror. Em “The Edge of Running Water”, o tema é nada menos do que o que pode existir após a morte, uma ideia da qual eu tenho me aproximado em pelo menos três romances, e nunca sem um sentimento de admiração para com as tremendas implicações que o assunto causa. Em “To Walk the Night”, descobrimos que um desencarnado cérebro, talvez um estrangeiro do espaço, talvez uma inteligência humana – de outro tempo ou dimensão paralela – habita o corpo de uma “idiota” garota chamada Luella Jamison, transformando sua vacuidade em uma beleza friamente clássica.

Nas mãos de seus contemporâneos de horror – H.P. Lovecraft, Clark Ashton Smith, August Derleth – conceitos tão assustadores teriam rendido em trovões, prosa florida, completa com termos como “ciclópico” e frases como “o velho bosque primordial”. Não estou criticando Lovecraft – Há inúmeras razões pelas quais seus contemporâneos o imitaram – Sloane é mais razoável em sua abordagem, mais racional, e isso faz com que seu trabalho se torne mais acessível e, finalmente, mais perturbador. Além disso, Sloane poderia escrever diálogos mais mal-humorados, um talento que poucos escritores contemporâneos de terror parecem possuir. “Bom Deus, Julian”, o narrador de “Edge”, Richard Sayles, exclama para seu velho amigo em um determinado ponto, “Quando você replica uma sessão espirita, você replica isto. Isto se parece com uma Missa Negra em um jogo futurista.”

Não se pode imaginar Lovecraft escrevendo esta linha, especialmente durante a nossa primeira entrada no laboratório de Julian, uma sala trancada que impulsiona nossa curiosidade para os primeiros três-quartos do livro. Lovecraft nunca teria considerado agregar o humor ao horror. Se por um lado, ele não se encaixava em seu conceito clássico do gênero; por outro, ele (como muitos escritores de horror da época e de agora) parece não ter tido nenhum senso de humor. Aqui, no entanto, ele funciona e funciona de forma brilhante. A escrita de Sloane é como um tambor apertado, mas sua abordagem é flexível, ele puxa o leitor e, em seguida, começa a esquentá-lo. Ele entendeu antes que se um tambor pode ferver, ele deve ferver.

Meu único arrependimento é que William Sloane não continuou. Se ele tivesse feito isso, ele poderia ter se tornado um mestre do gênero, ou criado um sistema totalmente novo. No entanto, devemos ser gratos pelo que temos, que é uma redescoberta esplêndida. Esses dois romances são melhor apreciados depois que escurecer, eu acho que, possivelmente, em uma noite de outono, com o vento forte soprando as folhas do lado de fora. Eles vão mantê-lo acordado talvez até a orla da manhã.

¹  Anima e Animus, na Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, são aspectos inconscientes de um indivíduo, opostos à persona, ou aspecto consciente da Personalidade. O inconsciente do homem encontra expressão como uma personalidade interior feminina: a Anima; No inconsciente da mulher, esse aspecto é expresso como uma personalidade interna masculina: o Animus.

² As cartas de Zener são utilizadas na condução de experiências ligadas à percepção extra-sensorial (PES), principalmente no estudo da clarividência.

As cartas de Zener foram inventadas pelo parapsicólogo J. B. Rhine como uma fácil e estatisticamente mensurável forma de teste para PES de acordo com o método científico. Rhine nomeou-as assim em homenagem ao seu colega Karl Zener, um psicólogo que pesquisava a percepção. O Dr. Zener seleccionou os cinco desenhos que iriam aparecer nas cartas.

* Adaptado da introdução de “The Rim of Morning” e publicado originalmente no N.Y. Times em 18 de Setembro de 2015.

Fonte: Wikipédia

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