A Torre Negra: Nasce o Pistoleiro #04

Título Original: The Dark Tower: The Gunslinger Born #04
Título Traduzido: A Torre Negra: Nasce o Pistoleiro #04
Publicação: 02/05/2007
Publicação no Brasil: 01/09/2008
Série: A Torre Negra
Arco: Nasce o Pistoleiro
Edição: 04 de 07
Número de Páginas: Aproximadamente 30
Personagens: Roland Deschain, Cuthbert Allgood, Alain Johns, Marten Broadcloak
Editora: Marvel Comics
Equipe Criativa: Peter David e Robin Furth (Roteiro) / Jae Lee e Richard Isanove (Arte)
Arte de capa: Jae Lee

Atenção: O Trexo a seguir contém spoilers da hq e sobre o quarto livro, “Mago e Vidro”: A Hq tem início com o reencontro entre Susan e Will Deaborn (que nós conhecemos como Roland), que se desculpa pela maneira grosseira como a tratou, durante a festa de recepção realizada pelo prefeito para os garotos. Após uma breve confabulação, Roland descobre que Fran Lengyll mentiu sobre a quantidade de cavalos disponíveis no baronato. Susan e Roland marcam de se reencontrar novamente em Citgo e se beijam pela primeira vez.

Roland e seu Ka-tet recebem uma mensagem dos seus pais, informando que Farson e suas forças estão se dirigindo para o leste. Eles respondem a mensagem informando que estão bem e que ainda não possuem nenhuma informação útil para a confederação. Alain passa a questionar a racionalidade dos métodos de Roland, ao encontrar um cabelo de Susan em suas roupas. Enquanto isso, Roy Depape viaja em busca de informações que possam auxiliar os caçadores do grande caixão a descobrirem quem são aqueles três garotos atrevidos que os enfrentaram na edição anterior. Não demora até que ele descubra suas reais identidades, graças ao mesmo mascador de ervas que os garotos encontraram assim que chegaram em Mejis. Paralelo a isso, o feiticeiro Marten Broadclock (que nós conhecemos como Walter, ou “O homem de preto”) encontra-se com o tenente de Farson, George Latigo, em uma refinaria nas terras mortas do Fim-Do-Mundo e conversam sobre o refinamento do petróleo de Hambry e a necessidade que o próprio Rei-Rubro tem de ver os três garotos, espiões da confederação, mortos.

Roland e seu ka-tet partem para a garganta do parafuso, com a intenção de conhecer um pouco mais sobre a “lúmina”. Lá eles são acoados por ela, mas conseguem escapar de suas garras (e consequentemente, de sua manipulação mental), enquanto traçam um plano para atrair os seguidores de Farson para ela. De volta para Hambry, a Hq termina com o assédio do prefeito Thorin sobre a pobre Susan Delgado.

O enredo de Peter David segue a risca a história do quarto livro, Mago e Vidro, mas é repleto de identidade própria, mesclando bem a narração em off com os diálogos. A qualidade gráfica dessa edição manteve o patamar das anteriores. Os traços de Lee permanecem concisos e bem trabalhados (diferente de alguns números, que ainda vamos comentar aqui, onde o desenhista parecia com presa de terminar o trabalho). A ambientação obscura, mesclada aos traços de Lee (que carrega bastante nas hachuras – sombreado – mas que raramente perde o foco) e as belíssimas cores de Isanove dão o toque que as imagens precisavam para interpretar tão bem o mundo de Roland Deschain e seu ka-tet.

De uma maneira geral, senti falta de alguns extras, redigidos por Peter David e Robin Furth, que saíram nas edições norte-americanas, mas que a Panini (e posteriormente a Suma de Letras, responsável pelo lançamento do encadernado) por algum motivo que desconhecemos omitiu do final das hqs. Esperamos que nos próximos encadernados (e quem sabe, num provável futuro lançamento do especial do Mundo-Médio, com a copilação dos extras) eles corrijam esse erro. Semana que vem voltamos com a quinta edição.

Longos dias e belas noites, Pistoleiros!

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